É considerado até hoje uma referência na cultura marginal urbana do século XX.
POBRE, NEGRO, ANALFABETO E HOMOSSEXUAL.
Era frequentador assíduo do bairro onde morava, Lapa(conhecido como reduto carioca da malandragem e boemia na década de 1930), onde muitas vezes trabalhou como segurança de casas noturnas. Cuidava que as meretrizes não fossem vítimas de estupro ou agressão.
25 de fevereiro comemoramos seu aniversário de nascimento.
MADAME SATÃ não levava desaforo para casa. Freqüentemente, enfrentava a polícia, sendo detido por desacato à autoridade.
Considerado exímio capoeirista, lutou por diversas vezes contra mais de um policial, geralmente em resposta a insultos que tivessem como alvo mendigos, prostitutas, travestis e negros.
Dito dotado de uma índole irônica e extrovertida, ele era encantado pelo CARNAVAL CARIOCA. Foi assim que, em 1942, ao desfilar no bloco de rua Caçador de Veados, surgiu seu apelido. O TRANSFORMISTA se apresentou com a fantasia Madame Satã, inspirada em filme homônimo de Cecil B. DeMille.
Faleceu logo após a sua última saída da prisão, em abril de 1976 em sua casa, hoje um camping .
No ano de 2002, foi rodado no Brasil um filme sobre sua vida, que leva também o nome de Madame Satã, premiado nacional e internacionalmente.João Francisco dos Santos(Madame Satã) foi interpretado pelo ator Lázaro Ramos.
No carnaval carioca de 2015 foi a vez do ator Aílton Graça interpretar essa polemica peonagem na passarela do samba desfilando pela Portela.